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carne vermelha e câncer
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Estudos mostram relação entre carne vermelha e câncer

por Jasmine Assessoria de Imprensa
em 18/08/2017

Com cada vez mais frequência, pesquisadores de todo o mundo encontram relação direta entre o consumo de carne vermelha e câncer. Por exemplo, um relatório recente da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou que o consumo excessivo de bacon e outras carnes processadas pode ser tão nocivo à saúde quanto o cigarro, no que diz respeito ao aparecimento de tumores.

Equilíbrio é sempre fundamental. E isso também vale para o consumo de carnes de vaca, de cordeiro e de porco, as mais associadas ao surgimento de câncer colorretal e de pulmão, entre outros.

Relação entre carne vermelha e câncer

O nutricionista Javier Vilanova falou sobre o assunto em uma palestra na feira Gluten Free, que aconteceu em julho em São Paulo. O evento teve patrocínio da Jasmine. Segundo o especialista, há diversos estudos que associam o consumo elevado desse tipo de proteína animal a um maior risco de desenvolver câncer. Homens que comem carne têm duas vezes mais chances de desenvolver câncer de próstata. “O consumo em excesso de carne vermelha ainda pode aumentar em 40% as chances de ter câncer de cólon”, afirma Javier.

O nutricionista lembra que o Uruguai, grande consumidor de carne vermelha, é o país que mais apresenta esse tipo de câncer na América Latina. No Brasil, o Rio Grande do Sul está entre os estados com as mais altas taxas de câncer colorretal, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). O estado é conhecido pelo alto consumo de churrasco.

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É preciso, no entanto, ter em mente que esses riscos estão ligados ao consumo excessivo do alimento. Especialistas definem como ingestão excessiva de carne vermelha o consumo diário acima de 85g de carne bovina, cordeiro ou porco para homens e de 56g para mulheres.  Já o consumo em excesso de carne processada (presunto e outros embutidos, bacon, salsicha) é definido como 28g cinco vezes por semana para homens e duas vezes por semana para mulheres.

O Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos divulgou que a ingestão desse tipo de carne está ligada a outras doenças, como diabetes e doenças cardíacas. Para chegar a essa conclusão, os cientistas norte-americanos avaliaram 534 mil adultos com idades entre 50 e 71 anos. O resultado mostrou que as pessoas que consumiram mais carne vermelha tiveram um risco 26% maior de morrer por uma variedade de causas do que aquelas que comeram menos. Em contrapartida, aquelas que ingeriram mais carne branca tiveram 25% menos chances.

Preparo da carne

O principal risco em relação à carne vermelha está relacionado à forma como é preparada. Quando o alimento é exposto a elevadas temperadas, especialmente ao fritar, são formadas substâncias cancerígenas, chamadas aminas heterocíclicas. O mesmo acontece com o churrasco. Isso porque a fumaça do carvão libera outras substâncias cancerígenas, chamadas alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos. Por isso, deve-se tirar as partes tostadas mais escuras da carne assada antes de consumi-la.

Para reduzir esses riscos, a melhor opção é consumir a carne vermelha cozida. Vale ainda mariná-la no limão, alho e cebola, uma vez que essa combinação previne a formação dessas substâncias.  Para inibir as formações das aminas heterocíclicas, outra alternativa é levar a carne ao micro-ondas, antes de ir ao forno. Assim, ela ficará menos tempo exposta ao fogo.

Embora a carne tostada aumente as chances de desenvolver essa doença, não é indicado o consumo da carne malpassada. Isso porque há mais chances de o alimento conter parasitas.

Tantos fatores levam a crer que a melhor forma de prevenção é mesmo reduzir o consumo da carne vermelha. O INCA sugere que o consumo total de carne de boi, porco, cordeiro e bode não ultrapasse 300 gramas por semana.

Excesso de ferro

Embora seja um mineral importante para o organismo, o excesso de ferro também é visto como um fator desencadeante para o câncer. Isso porque o nutriente pode agredir as células do intestino grosso. Quem deseja reduzir o consumo de carne e não sofrer com carência de ferro deve aumentar o consumo de outros alimentos ricos nesse mineral. A quinoa, o feijão e os vegetais folhosos verde-escuros (como couve e espinafre) são boas opções e devem ser ingeridos sempre com um alimento rico em vitamina C, para aumentar a absorção de ferro pelo organismo.

 


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